23 dezembro 2013

parada




foi o nome que me dei e que ainda não pintei
encontro engenho nas palavras desenhadas, não nas ditas
essas são fáceis de entender mas difíceis de dizer
e é assim que paro o barco, quando me apercebo quem sou
no quão difícil é dizer aquilo que só não percebem quando está escrito

é isso que eu faço, encubro as palavras frias num mar de revolta silenciosa que branda a força das ondas numa dança que só eu manipulo 

e foi assim que acabei o meu álbum, ao qual lhe dei o nome Parada
porque assim é, porque assim o sou


eu, Parada

Sem comentários:

Enviar um comentário